terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Diga-me o que procuras
E te direi se é aqui que encontrarás.
É difícil começar a escrever sobre algo que você nem sabe ao certo o que é. Tudo o que se sabe é tão pouco, e talvez tão vago. Sabe-se como foram os dias passados, o dia de hoje, mas não temos como saber o que acontecerá no próximo dia. Talvez essa incerteza para certas pessoas seja apenas, mais uma incerteza e passe em branco, sem que cause qualquer coisa dentro de si. Porém, para outras pessoas, essa duvido do amanhã pode se tornar um tormento. Ha pessoas que planejam todos os seus dias, conseguem seguir a risca tudo aquilo o que querem, e que incrivelmente muitas vezes dá certo. Mas na maioria nunca é assim. Algumas pessoas planejam, não dá certo e acabam por se frustrar. Ainda assim, insistem em fazer planos, planos que muitas vezes envolvem outras pessoas, e daí sim os riscos são tão maiores. Mas existem também aquelas pessoas, que pelo motivo que seja, já foram iguais a estas já planejaram, se decepcionaram e hoje em dia preferem viver um dia de cada vez, sem muitos planos pois a cada dia algo novo pode nascer.
E quando um sentimento nasce? E quando dois sentimentos nascem? Será possível passar dias sem planos? Dias de incertezas? E tudo isso sem qualquer pontadinha? A cada pessoa caberá uma resposta. Existem pessoas que mesmo gostando preferem o silêncio, outras que pouco gostam e gritam ao quatro ventos.
A cada pessoa cabe uma verdade, cabe um jeito de pensar sobre a vida, e um jeito de leva-la. Mas algo só da certo, quando duas pessoas pensam do mesmo jeito. Se uma pessoa vive sem planejamentos, e outra planejando todos os seus dias, como essas duas juntas dariam certo?
Se uma pessoa que gosta da outra se declara todos os dias ao acordar, e a outra que também gosta, mas prefere ainda assim ficar em silêncio e nada dizer, como podem dar certo?
Você observou quantas interrogações surgiram? Isso é mais ou menos o não saber.
Haveria modo de planejar qualquer coisa que seja, sem saber? Haveria modo de querer algo por inteiro, se o que você tem são apenas metades?
E então eu te pergunto, você gosta de metades? De retalhos? O que você acha de incertezas? O que você pensa sobre duvidas, sobre o não saber.
Tudo e qualquer coisa que eu posso dizer sobre o não saber o que dizer, é que enquanto não se sabe, pouco coisa tende a dar certo, pouca coisa ha de ser planejada, possivelmente metade do que poderia ser vivido, será. Situações claras, pessoas que falam, sentimentos que são mostrados, sinceridades, a vida que é mostrada, a amizade que é verdadeira, a pessoa que se arrisca, a pessoa que não tem medo de viver, mesmo depois de todas as quedas, é a pessoa que esta propensa a ser feliz. Essa pessoa pode sim, cair muitas vezes mais. Pode quebrar a cara, achar que ia dar certo e não dar, mas se não tentar, as chances pode ser de um novo trabalho, de uma nova viagem, de uma nova pessoa, se não der chances, se não se permitir, tudo isso ou algo disso pode simplesmente passar por você, e poderia ter dado certo, poderia ter te feito feliz, mas culpa de todas aquelas incertezas, de todas as coisas que não foram ditas, feitas, e por culpa de tudo aquilo que você não sabia, a felicidade, não aquela de apenas um ou alguns momentos, mas de um longo tempo - podendo ser uma vida inteira - passou e você não viu!
Não deixe que qualquer coisa que ameace ser uma possibilidade de alegrias e sorrisos passe, arrisque tudo, dificilmente você terá tudo a perder. Pois o que ha de mais valor, é a vida, e arriscando você não a perderá.
Procure, saber. Deixe que os outros saibam.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tua voz do outro lado da linha
Quando tu dizia "meu amor"
Me deixava dormir feliz
Não tanto quanto
quando tu esta aqui.
Mas saber-se onde
Já me deixava feliz.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Depois daquele primeiro de Janeiro, todas as vezes em que eu te vi, eu te quis.
Sempre houve a vontade de te querer, mais do que por metades. Te querer por inteiro.
O que nunca houve.
Sempre sobraram saudades e lembranças. Em cada vez que partíamos.
Fomos partidos.
Mas pode ser agora a hora de juntar todos os pedaços.
Juntar os braços, fazer abraços.
Juntar as bocas, fazer os beijos.
Juntar tudo o que é nosso, e fazer nossa vida.
Fazer de duas vidas, uma história.