terça-feira, 13 de agosto de 2013

A música mais doída.

Difícil mesmo é entre os dias que vem e vão, aquela maldita pergunta que todos fazem "e aí, tudo bem?", e você pensa em uma fração de segundos, que não. Não esta nada bem. Mas reponde "sim."
Difícil é ver a vida passando, e simplesmente não conseguir segui-la normalmente. O mais difícil pra mim foi ouvir aquela música nossa no fim da noite, fechar os olhos e relembrar exatamente de como foi o momento em que eu te conheci, ao fechar os olhos foi como se eu pudesse viver em apenas uma música tudo o que vivemos, uma dor no peito sem fim. Mas nenhuma lágrima caiu, porque embora isso tenha sido difícil, o pior foi quando prometi a mim mesma que não iria mais chorar uma lágrima sequer por sua causa, por sua falta, saudade, por suas lembranças. E então veio a dor, mas lágrima alguma se atreveu a cair naquele momento. No momento em que acabou a música, voltando para a realidade, abri os olhos e tudo o que eu pude ver eram pessoas olhando pra mim com o ar de quem se questiona, "o que essa menina esta fazendo?", sem me importar o motivo pelo qual estavam me olhando, dei um suspiro como quem quer deixar a dor de lado. E segui. Segui sem a menor vontade, você não estava mais ali. Nem seus sorrisos, carinhos, palavras, nada. Nada mais se encontra onde foi deixado. A pior dor, é saber que nada mais voltará para o lugar de onde nunca deveria ter saído.