sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem sabe.

não gosto de pessoas que se acham, e nem daquelas fúteis, não gosto de pessoas que sabem demais, e nem de pessoas que não perdem a paciência. todo mundo tem que ter um dia de mau-humor; não gosto de pessoas perfeitas. gente que se esconde, gente que tem medo do que é novo. não sou de pré-conceitos, mas isso não impede que eu tenha opiniões. tenho tantos jeitos de ser, que muitas vezes até eu mesma me surpreendo. fico triste se fico sozinha por mais de dois dias. falo de mim pra quem confio e talvez aí esteja o problema. nunca fui acostumada a ser tratada como princesa, mas já fui muito mimada; alguém resolveu fazer isso e me perdi. meu histórico é cheio de projetos largados pela metade. não tenho ideia de várias coisas. não sei quem foram vários grandes nomes. não sei nenhuma regra de gramática, escrevo por impulso. não quero fazer a diferente, eu sou a mesma coisa. as pessoas têm impressões muito erradas. as pessoas são chatas. prefiro uma música antiga do tempo que nossos pais iam a discotecas. me irrita saber que sexo é algo simplesmente carnal na maioria das vezes. minha ideia de traição é sempre a mesma, não é válida. dúzias de rosas, mostram carinho, amor e isso me agrada. acredito no salto alto, porém não me agrada muito. até hoje talvez eu não tenha lido nenhum livro realmente bom, fora os da Bruna Surfistinha. mudo e não tenho problemas com isso. uma vez, alguém me convenceu de que tudo é alcançável. esperança é a última que morre! vou levando cada ponta de ciumes; tudo isso que me prejudica e que eu odeio. aprendi a levar desaforo pra casa, pois existem coisas que se comem frias. amar é aceitar calado algumas coisas, e a raiva pode tirar o sono!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Que o meu passado, não volte para o meu futuro.
E que meu futuro seja totalmente diferente do meu passado.
Minha felicidade tinha desabado.
Aquele sorrido, só via lágrima.
Noites vazias.
Noites cheias.
Cheias de nada,
cheias de tristeza.
Vazias,
vazias de tantas coisas
Tantas coisas
Que eram tudo nada!

Intacto.

Nunca menos. Sempre mais.

domingo, 7 de outubro de 2007

Poderia não haver aquele sol maravilhoso, era um daqueles dias nublados e feios, que talvez pudesse ter sido um tormento, de tédio, lágrimas, saudade e pensamentos. Mas ao contrário, muito ao contrário eu não me importava se a chuva estava começando a cair sobre mim, e se eu me molhasse toda também não me importaria.

Eu estava ali, naquele lugar de sempre, com aquele tempo feio, com aquela chuva que as pessoas detestam, mas eu estava feliz! Feliz, por ter reencontrado, talvez me reencontrado.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vida e Morte.

Olho pela janela, e a chuva caindo. Lembro-me como se fosse hoje, uma noite, e uma chuva. Talvez por esse motivo as noites ultimamente tenham me feito tão mal. Nelas eu encontro tudo o que eu perdi, ou talvez eu não encontre. Noites que fizeram, ou que fazem o coração acelerar, as lembranças virem, a garganta apertar, algumas até fazem lágrimas caírem, outras não. Ah, noite! Tu que eras a minha preferida, que me fazias tão feliz, hoje me trás lembranças, e sentimentos que já não são tão bons assim. Serias tu o motivo desse aperto, ou serias eu? Por que tantas perguntas, e nada de respostas? Queria talvez voltar no tempo. Ou apenas sentir o que eu sentia antes... Às vezes esqueço as dores, esqueço quase tudo. Outras vezes, elas voltam, e junto com elas me vem a saudade. Por que isso? Por que comigo? Tantas perguntas e nada de respostas. Tanto eu teria pra dizer, que as palavras até somem da minha frente, como se elas não quisessem se confundir entre elas mesmas. É tanta coisa, ao mesmo tempo nada.
É a vida e ao mesmo tempo a morte!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Saio por aí, conheço gente
saio por aí, com as mesmas pessoas de sempre
consigo não pensar mais em ti, consigo até pensa em outras pessoas
beijos que não significam grande coisa, palavras que eu queria escutar de você
escuto de outra pessoa
Não penso mais tanto em ti,
fumo meu cigarro, bebo minha cerveja,
vejo o mundo girando em volta de mim
em volta de todos...

E até passo algumas noites sem nem mesmo pensar, onde você estaria,
ou o que estaria a fazer.
Beijos divertidos, me fazem esquecer

Mas sempre vem o outro dia,
sempre vem a próxima noite...
e aí que a garganta aperta, mas o choro não caí
Já chorei tanto, que não tenho mais forças
escrevo sem parar, mesmo sem saber aonde quero chegar
se não me vejo com você,
mas sinto essa dor.
Pra onde eu vou?


Eu só queria uma resposta,
do que eu realmente deveria fazer.
Vesti uma roupa leve, uma saia e uma regatinha. Fechei a porta e saí de casa. Queria apenas ficar sozinha, sentir o vento batendo em meu rosto, aquele vento quente que sempre me faz sentir tão bem. Olhei pra rua, tudo vazio. Apenas as luzes amareladas, alaranjadas daquela rua. Me senti a vontade, com os meus pensamentos. Pude então caminhar, pensar na vida e no que eu faria daquele momento em diante, teria perdido mais um amor, eu deveria saber já o quanto isso doía, mas eu já havia esquecido. Sentia meu peito ao mesmo tempo que doendo, livre.
Eu apenas queria estar feliz, e naquele momento eu não conseguia. Passou a vontade, e eu queria ouvir uma música, deixar minhas lágrimas caírem, dormir e acordar.
Voltei para casa, ouvi Capital Inicial, deitei sobre meu colchão, e no meio da bagunça do meu quarto, dormi.
Os dias passaram, e hoje eu quero de novo aquela noite de verão, quero poder sentir outra paixão. Estou pronta! Livre, leve e solta. Mas não posso esquecer, que amanhã pode vir a dor de novo, bater em minha porta e eu não quero visitas, muito menos inesperadas.
Então, vem e me conquista. Não espera muito tempo, eu quero agora!
Quero paixão, quero alegrias e sorrisos. Uma noite de calor, posso te beijar e estar bem.
Esquecer que outros amores me fizerem sofrer.
Quanta coisa eu ando pensando, quando o que eu mais quero é não pensar em nada, mas não quero visitas inesperadas.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Cabeça pra pensar, começando a escrever, e lágrimas a correr.
Dizem que quando a tristeza é muito grande, transborda pelos olhos. Acho que a felicidade acontece o mesmo pelo jeito, transborda sempre pelos meus olhos, e quando eu lembro de quando tudo começou, meu coração ainda disparada.