quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mais um ano que esta por chegar ao fim. São tantas as lembranças de que tenho, que me confundo entre os anos que tenho passado. Me perco na noção de tempo, e de tantas memórias.
Esse novo ano que esta por vir, tenho certeza de que será inesquecivel. E de que, no término dele não haverão lembranças das quais poderia confundir com qualquer outro ano que seja.
Este ano que esta por terminar foi feito de muitas pessoas do passado, feito por muitas coisas "re". Revivi, relembrei, reencontrei, repensei. Tentei. Dei chances para que as pessoas me surpreendessem, dei chance para mim mesma. Me permiti sofrer, chorar, e até soltar alguns sorrisos. Fiz do meu ano, uma longa espera. Entre esperanças expectativas. Me decepcionei, amei. Não me surpreendi com quase nada de novo. Não houveram muitas coisas novas. Conheci algumas pessoas, saí bastante, pouca coisa realmente valeu. Mas as poucas que valeram, foram boas.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Já não queremos que o outro volte, já desejamos que ele nunca mais apareça.

A saudade tem prazo de validade. Não pode permanecer muito tempo guardada. Não pode permanecer muito tempo não sendo correspondida. Depois de aberta e fora do convívio, assim como o leite, a saudade azeda. E não há memória refrigerada para conservá-la. Quando passa da hora, aquela falta ansiosa e comovente é capaz de se tornar ironia e sarcasmo. O suspiro se transforma em ofensa – nos enxergaremos tolos e burros por confiar cegamente em alguém e esperar à toa. Reclamaremos nossa idiotice por termos feito uma vigília em vão, por termos esquecido de viver. Já não queremos que o outro volte, já desejamos que ele nunca mais apareça em nossa frente. Violentaremos as lembranças, fecharemos a reza. A ternura de antes será trocada pela raiva de não ser atendido. Mudaremos a personalidade de nossa conversa, de doce para ácida. Pois o segredo (a saudade é um segredo!) que nos alimentou durante meses não fora respeitado. Infelizmente, a saudade apodrece. Quando deixamos de pedir a presença para cobrar a ausência. É sutil o movimento. Toda a atenção dedicada ao longo de um período começa a ser vista como desperdício. Não aconteceu retorno das juras, nem o estorno das expectativas. Você mandou centenas de mensagens, renunciou saídas com amigos e bares, teve uma vida discreta e fiel, só para honrar uma despedida, e percebeu que, no fim, sempre esteve sozinho na saudade. Saudade é como o amor. Perece quando não é a dois. Aliás, quando a saudade não é a dois, deixa de ser saudade para se descobrir solidão. A saudade é o que guardamos do amor para o futuro. É o que deixamos para amar no futuro. Nada dói tanto quanto um amor que não vingou após os cuidados do plantio. Nada dói tanto quanto a saudade que envelhece, uma saudade que definhou pela indiferença, que não foi valorizada pela nossa companhia, que não desembocou em festa. Nada dói tanto quanto promessas feitas gerando ressentimento. A saudade não é eterna. Acaba quando percebemos que o amor era da boca para fora, que a urgência era interesse, que a necessidade era falsa. A saudade é uma esperança de amor. Precisa ser consumida rapidamente, não mais que três meses. Senão, nos consome e nos estraga.

Perfeito.

"Dia desses, antes de dormir, ousei prometer uma coisa diferente de todas as outras promessas quebradas ou não cumpridas nas segundas-feiras passadas. Jurei pra Deus e pra mim mesmo que seria feliz. Que transformaria todos os meus dias em tentativas desesperadoras de me fazer feliz. Mesmo não sabendo muito bem o que significa isso, ou como eu poderia conseguir.

Comecei pelo jeito mais fácil, mais óbvio: fingindo pra mim mesmo que era alegre. Comecei a fingir leveza nos pesos e dramas diários. Comecei a não reclamar tanto do calor, do frio, da fome, dos que me cercavam, e, principalmente, dos amores errados.

Foi difícil, confesso. Deu uma vontade enorme de mandar tudo prozinfernos. Explodir com de costume. Xingar a vida e só dormir. E nessa da gente fingir que é feliz, uma hora, as coisas começam a dar certo, e acabamos deixando de ser atores das próprias vidas.

Inacreditavelmente, depois que abdiquei do meu sofrimento para deixar de sofrer, as lágrimas foram secado. Mas não se engane quem pensa que a tarefa é fácil, ou que fingir sorrisos sempre tapa os buracos no coração. Não. Às vezes, a vida pesa.

Parti, depois, pra parte mais difícil: deixar de lado, o que já tinha me deixado. Aprendi que a maioria das minhas necessidades, não são vitais. Percebi que um carinho, um afago, um abraço, podem até me alegrar, acelerar meu coração, e todas essas coisas doces que a gente sempre sonha e deseja. Mas nada melhor que um beijo dado com vontade, sem ser implorado, suplicado, sem precisar de piedade.

Percebi que não importa muito o que sintamos por alguém, essa pessoa simplesmente não é obrigada a sentir de volta. Todos nós temos as nossas vidas e cargas emocionais divergentemente únicas. Nosso repertório pessoal, nosso amigos, nossas experiências, frustrações, sonhos e desejos, são diferentes. Por isso, às vezes, talvez, não consigamos, sei lá, amar ou sermos amados de volta.

Logo em seguida, então, cheguei na parte mais desafiadora: tentar. Mesmo com pouca coragem, precisando dos empurrões vizinhos dos corações que batem latentes aos nossos, fui. Me lancei ao mar, mesmo cercado por tubarões e feridas abertas das batalhas anteriores, esperando ansiosamente pelo resgate de alguém, que, com sorte, me ajudasse a cuidar dos machucados.

Nessa vida, a única coisa que podemos arriscar, é a nossa felicidade. Dar certo é só questão de verbo, já que ser feliz é tanta “coisa”, quanto o significado dessa palavra aspeada. Meu amigo, o que eu quero dizer sem tantos rodeios, é que: tente. Mas tente mesmo. Tente um amigo ou um amor novo. Um sabor diferente de sorvete ou uma roupa mais ousada.

Às vezes, tudo que a gente precisa, é de um carinho vindo de alguém que quer o dar. Depois de lutar tanto por algo que não se movia, passei a observar que várias outras coisas se colocavam literalmente a minha disposição, e, ao contrário das imóveis, me queriam fazer ainda mais feliz. A vida tá ai, pra te mostrar outros caminhos, e rostos. Você só precisa ser suficientemente corajoso para topar as aventuras que ela tem pra te oferecer.

Dia desses, antes de dormir, ousei prometer uma coisa diferente de todas as outras promessas quebradas ou não cumpridas nas segundas-feiras passadas. Jurei pra Deus e pra mim mesmo que seria feliz. Que transformaria todos os meus dias em tentativas desesperadoras de me fazer feliz. E tenho certeza de que ainda estou tentando, pelo menos percebo isso sempre que um novo sonho me surge nas horas largas do dia. Sei que o caminho é grande, mas, acho que é por isso que ainda estou vivo. Pra me sentir vivo. Pra viver. Pra tentar." (Matheus Rocha)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Toda vez que escrevo sobre você, é sempre um aperto.
Mas confesso que as melhores frases saem justamente, quando penso em tudo o que vivemos.

Volta pra fazer colorir as minhas letras tão cinzas. Tão manchadas, tão borradas das lágrimas que ainda insistem em cair. Volta pra seca-las, pra mostrar que ainda ha como viver todos aqueles sonhos.

Meu pequeno talismã

Sabe, eu pensei que fosse fácil
Esquecer seu jeito frágil.


Ao ver todas as nossas fotos num único e simples e-mail, vi nossa longa - ainda que muito curta - história. Pude quase que sentir e tocar todos os nossos momentos. Pude ver teu sorriso, e ouvir teu riso. Minha imaginação, ou melhor, trouxe todas as lembranças para bem pertinho de mim. Ouvi a tua voz me chamando, senti teu perfume, senti saudade.
O coração acelerou, e até a gargante apertou, mas por fim um sorriso que encheu a boca foi o que realmente ficou.
Tudo o que sobrou daqueles dias, foram as melhores memórias. Os mais lindos sorrisos, e ah... As mais lindas palavras que eu poderia já ter ouvido na vida. Em meus longos, e curtos 24 anos de vida, foi o jeito mais doce do qual alguém já me tratou, me tocou, me beijou. A delicadeza de tudo. E é de tudo isso que não me desfaço. É de tudo isso que sinto falta.
Falta dos dias, do cuidado, do beijo. Das palavras, da voz. Dos mimos, de mimar.
Sinto a dor, de nada poder fazer. Nada poder falar, nada poder esperar.
O tanto que se quer, o nada que se tem.
Era incrivel. Eu achava aquilo incrivel. Poderíamos ficar tanto tempo sem nos vermos, e ainda assim, quando finalmente havia o encontro, tudo continua na mais plena paz. O abraço continuava gostoso, os olhos continuavam brilhando e embora toda a situação não fosse a mais agradavel pelas coisas todas da vida, ainda assim entre nossos olhares havia encanto.
Sinto que na verdade estava tudo intacto, mesmo com todos os tropeços. Ainda havia desejo, vontade.
Vivendo aquele momento, daquela forma tão inesperada, me senti bem e feliz. Sabe que, melhor do que eu me sentir assim, foi ver o quanto você se sentia assim também. Sinceramente, tenho descoberto o quanto certos sentimentos são realmente importantes.
É bom ver o quanto nossos encontros são leves, e sinto cada vez mais, entre todos os anos que te conheço, e cada dia que nos vemos, que o que há entre nós é aquilo que chamamos de "VERDADE". Sem mentiras, histórias. Apenas duas pessoas, de almas limpas. Me sinto assim ao teu lado, nua. Alma limpa. Leve. Alegre. Verdadeira. Inteira. Sinto tudo isso e ainda mais coisas das quais talvez não hajam palavras que descrevam tais sentimentos. Mas tudo o que eu sei, e tudo o que eu sinto, é que nosso encontro é sempre bom. Muito bom. Isso basta. Porque vale a espera de todos os dias. É compensador todo o encontro.
"(...) Em tantos pensamentos naquele lugar maravilhoso, vieram milhares de lembranças, recordações. Então com todos aqueles pensamentos voando da mesma forma como o vento voava e batia em meu rosto, e uma sensação de paz. Foi quando olhei e falei:
- É realmente difícil acharmos alguém que valha a pena. É difícil encontrar alguém que feche com a gente em todos os lados e aspectos.
Parei por um segundo e o vento voltou a soprar, então falei:
- Às vezes a gente tem a sorte de encontrar uma pessoa assim. E se deixamos ela ir embora, nem sempre temos a chance de encontrar uma segunda. "

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O meu próprio sol.

Descobri por uma ironia do destino que aquilo no qual eu tanto procurava e tanto queria, não bastava de achados. E um dia ouvi alguém especial dizer "achar, não é nada. Achar é não saber nada." Hoje concordo com a frase. Achados não são nada. Eu achei que queria, mas descobri que não. Não preciso de alguém para ser feliz, não preciso de carinhos forçados, e nem de metades. Descobri que eu não sou metade. Sou inteira, e procuro exatamente aquilo que tanto dizem, alguém que me transborde, e não que seja incompleto a procura do que complete.
Eu simplesmente descobri meu valor nesse vasto e longo e grande e cruel mundo. Descobri que eu valia muito mais do que eu pensava, que eu descobri como me dar valor, ou melhor, sei me dar mais valor. Valor por quem as minhas mãos vão acariciar, valor por quem vai receber todo meu aconchego e todo o meu querer. Dei mais valor as minhas mãos, ao meu corpo, a minha alma, ao meu estado de espirito também. Venho a cada dia descobrindo coisas mais incríveis. E descobri um colorido, do qual não preciso que ninguém me mostre, pois o vejo mesmo sozinha. E me sinto bem, feliz.
A vida sorrindo.

Perda

Ficou-me duro de roer este osso
Outrora – a desventura de perdê-la
Hoje prescindo dos favores dela:
Bebo água limpa do meu próprio poço.

Sofrer até um limite xis eu posso,
Já que torna a alma resistente e bela,
Entre na trama austera da novela
Da vida que escolhi e ainda endosso

Não são os males ditos naturais, 
Mas os do coração que doem mais
Há uma compensação, ao que se sabe:

Se aqui não há um bem que sempre dure,
Ou a que nenhum desfeito se misture
Também não há um mal que não se acabe.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Um ano.

Nem tudo é sempre controlado. Por vezes fica difícil controlar os sentimentos dentro de nós mesmos, mas talvez o pior seja não poder controlar o sentimento alheio. Não poder desfazer os erros. Ver os nossos erros. Ver as consequências dos nossos atos falhos, e simplesmente não poder fazer mais nada.
Olhar pra trás e apenas perceber o que se foi perdido. Querer correr, fingir, e fugir para qualquer outro lugar.
Querer desfazer tudo, e deixar apenas o que de bom havia. Deixar os beijos, os abraços, as palavras. Deixar ou fazer com que todos aqueles olhares no fundo dos olhos, ficassem. Fazer com que todas aquelas palavras tão bonitas, ainda tivesse sentido. Que a gente soubesse que elas não eram apenas da boca pra fora, mas que era do coração pra dentro. Ainda choro de saudade, ainda me dói o mundo.
Uma pessoa tão pequena, tão frágil, tão minha. Que agora já se torna, mais forte, maior, e nem um pouco minha. Tão distante. Bem mais do que apenas o coração partido, pedaços de nós em cada canto. Um muito de ti, em cada pouco de mim. Um muito de nós, em casa pequeno lugar. Em meio a ruas, praças, festas e botecos. Te procurar, mesmo sabendo que jamais irei te encontrar. Procurar ouvir teu riso em algum lugar, poder te abraçar, sentir teu cheiro. Coisas tão tuas, que eram tão minhas. Que deixaram de ser, mas eu não deixei de sentir.
Tanto que se foi, mas eu ainda não deixei partir.

WHYB

Até onde couber o infinito de todos aqueles dias vividos.
A eternidade dos nossos dias numerados.
Alguns infinitos, são maiores que outros.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

"Talvez do sentido que se perdeu, do espaço que ficou do que de você nada restou. O vazio que não será novamente preenchido. A falta que já não faz, as lembranças que pouco existem. Do cheiro, do jeito, do beijo, do abraco, do corpo e todo o resto que nada restou e nada ficou. O amor que existiu e sumiu. O muito que virou pouco. O encontro que acabou por se tornar desencontro. Duas pessoas que se desencontram, para que outras se encontrem. Para novos perfumes, novas descobertas, novos sorrisos. Quando duas pessoas se encontram, reacreditam. Reacreditam em tudo aquilo que pessoas como você fizeram desacreditar. Destruir, desmoronar."

terça-feira, 22 de outubro de 2013

De repente numa noite, você liga o rádio e esta dando uma música linda, falando coisas ainda mais lindas de amor. Naquele momento você sorri. Sorri porque esta falando com alguém que te passa a possibilidade de viver tido aquilo que um dia tanto quis.
Passando alguns poucos dias, a música que até então era desconhecida, vira o repete da sua playlist. E te faz sentir vazios nunca antes sentidos. Vazio de coração. Saudade do que nunca existiu. Saudade de um beijo, de abraço, de um.perfume, até mesmo de um sorriso. Saudade de momentos, porém todas essas saudades são vagas. Pois nada, nada do que você tanto sente existiu. São apenas coisas criadas pela mente, e pelas mais profundas vontades, mas nunca realizadas. E dói. Dói muito.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

do alivio inesperado.

Do texto que nao nasceu. Talvez do sentido que se perdeu, do espaço que ficou do que de voce nada restou. O vazio que nao sera novamente preenchido. A falta que ja nao faz, as lembrancas que pouco existem. Do cheiro, do jeito, do beijo, do abraco, do corpo e todo o resto que nada restou e nada ficou.
O amor que existiu e sumiu
 O muito que virou pouco. O um ano de encontro que acabou por se tornar desencontro.
Duas pessoas que se desencontram, para que outras se encontrem.
Para novos perfumes, novas descobertas,  novos sorrisos. Quando duas pessoas se encontram, reacreditam. Reacreditam em tudo aquilo que pessoas como voce fizeram desacreditar. Destruir, desmoronar.
O tempo passa, o que parecia tormento, torna-se alivio.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

ACEDE

"- Eu estou - Ele disse me encarando, e pude ver os cantos de seus olhos se enrugando. - Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o Sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você."

Pág. 142, A Culpa é Das Estrelas


"- Só gosto muito demais da conta de você.
Ele deu um sorriso torto, o nariz a centímetros do meu.
- A recíproca é verdadeira. Será que daria para você esquecer isso tudo e me tratar como se eu não estivesse morrendo?
- Não acho que você esteja morrendo - falei. - Só acho que você recebeu uma pitada de câncer.
Ele sorriu. Humor negro.
- Estou numa montanha-russa que só vai para cima - falou.
- E é meu privilégio e minha responsabilidade seguir nessa montanha-russa até o topo com você -retruquei.

Pág 197

"Parecia que tinha sido tipo, há uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade.
Alguns infinitos são maiores que outros."

páh 210



"Você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e eu sou muito grata por isso."

Pág 235

sábado, 12 de outubro de 2013

Preenchendo lacunas

"Nunca havia levado muita fé de que não sabemos o dia de amanhã, e que as coisas pudessem mudar do dia pra noite.
Pois bem, isso até eu viver e sentir o que é essa sensação. Não há como descrever o fascínio que a vida é, e como ela pode ser realmente surpreendente.
Num dia você está ali chorando, desacreditado e parecendo que pouca coisa faz realmente sentido. Instantes depois, você se vê com um sorriso no canto da boca. E em alguns dias o sorriso discreto do canto da boca, acaba por ser totalmente preenchido. Preenche não só a boca, mas todas as lacunas, todos os os espaços vazios. Preenche a vida."

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Voz do sorriso

Ao menos uma vez na vida, apenas ouça a voz de alguém, sem conhece-la. Digo, sem conhece-la o suficiente para criar julgamentos que possam defini-la, o que achas dela antes mesmo de conhece-la de verdade, entende?
Ouça a voz pela primeira vez, veja o modo como ela sorri e você sente que ela sorri mesmo sem poder ve-la.
E então sinta, o encanto e a doçura que uma linda voz pode trazer.
Antes mesmo de qualquer julgamento.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sonhos Roubados.

É muito bom sonhar. Duvido que existam pessoas das quais não gostem de sonhar. Sonhar faz parte da vida de qualquer pessoa, seja de ter um carro luxuoso, uma casa bonita, ter filhos, trabalho. Não importa o que, mas sim sonhar.
Convenhamos que sonhar sozinho é por vezes vago demais, um sonho com alguém ou melhor, junto de alguém se torna ainda melhor. É tão bom termos com quem dividir nosso desejo, mas mais do que apenas dividir, é poder saber que o mesmo esta sendo sonhado junto. É saber que tem alguém do seu lado, alguém que você mesmo escolheu, aliás que ambos se escolheram, para sonharem juntos. É maravilhoso, a vida ganha aquele tão chamado colorido.

sábado, 5 de outubro de 2013

O que somos.

"Aos poucos a vida foi me mostrando que se você é rico, gay, inteligente, burro, entre tantas outras coisas que podemos ser, não precisamos sair por aí gritando ou mostrando a todos. Simplesmente porque quando temos dinheiro para comprarmos tudo o que queremos, vamos lá e compramos. Quando somos gays, não precisamos gritar ao mundo, apenas amamos quem quisermos. Quando se é burro, não é preciso mostrar aos outros que pouco entende dos assuntos, e o mesmo para a inteligência, não é preciso mostrar que você sabe, exceto quando lhe é pedido. Não ha motivos para tanta exibição. Quem fala demais, mostra demais, nem sempre quer dizer que é tudo o que se diz. Quem mostra em atitudes em momento certos, prova que se é, com sutileza."

sábado, 28 de setembro de 2013

Do sorriso, o valor.

Por vezes me culpei e muito. Por tantas outras vezes achei estar errada. Tantas e tantas vezes fiquei a pensar, que havia te dado o meu carinho, muito do meu amor, todo meu sentimento. Havia feito tudo que ao meu alcance estava. Te escrevi milhões de vezes sobre a minha saudade, sobre o meu sofrer, o meu querer, escrevi tantas vezes, da mesma forma em que eu tentei fazer com que você valorizasse tudo aquilo que um dia eu te dei. Tudo o que eu pude ver em suas meias palavras eram tons de desprezo. Tudo o que um dia eu vi de lindo, eu via de feio. E continuava a me culpar, continuava a chorar, cada vez mais, cada dia mais, parecia que até mesmo o amor era cada dia maior, mesmo com todo aquele seu desprezo. 
Mas houve um dia em que eu acordei me olhei no espelho e percebi que não poderia mais me culpar, eu havia feito tudo o que estava ao meu alcance, eu havia te dado amor, carinho, atenção, eu havia dito que queria tudo aquilo de volta no momento em que você partiu, e ainda assim não quis. Percebi então que quem estava perdendo era você. E que haviam milhares de pessoas no mundo, que adorariam receber toda essa atenção e que a pessoa que valorizasse tudo isso, essa sim me teria. Mas não derramaria mais lágrimas por alguém que não soube valorizar meus sorrisos, e essa pessoa tão pouco merece minhas lágrimas.
Um dia eu abri os olhos de manhã, e vi que a vida ainda poderia ser linda e mágica mesmo sem você nela.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Do meu mundo paralelo.

- Antes que termine o dia : 10
- Doce Novembro: 8
- Meninos não choram: 9
- Do começo ao fim: 10
- Delicada atração: 9
- Brilho eterno de uma mente sem lembranças: 8
- Como esquecer: 7
- Imagine eu e você: 8
- Como se fosse a primeira vez: 10
- Fale com ela: 9
- O segredo de Brokeback Mountain: 9
- De repente, Califórnia: 10
- Tomboy: 8
- Meu amor de verão: 4
- Orações para Bobby: 10

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A alegria do universo paralelo.

Os filmes de uma forma mágica, nos tiram do mundo em que vivemos. Nos levam para um universo paralelo, nos fazem viver coisas das quais talvez jamais viveremos, das quais sonhados e não podemos ou não conseguimos torna-las reais. Os filmes e seus lindos personagens por vezes transmitem, e vivem tudo aquilo que gostaríamos, fazem tornar por horas ou minutos nossos sonhos e fantasias quase que reais, pulamos com os olhos esbugalhados para dentro da tela, mais do que isso para dentro do ator, vivemos nele tudo o que está sendo passado, sentimos as emoções, vibramos quando as coisas saem como esperamos, quando o final dá certo, choramos de alegria por alivio de ter sido um belo fim, como um fim que queríamos para nossa história. Ou então choramos a derrota, a dor, o sofrimento. Mas sentimos, e sentimos muito. Aliás, eu sinto. Ha filmes em que demoro algum tempo até voltar ao mundo real, até sair daquela linda e mágica história, ou da tragédia que seja. Mas sempre ficamos refletindo, sempre guardamos na memória o nome dos filmes preferidos, os que nos arrancaram mais emoções. E se fizeram tudo isso acontecer, é porque tocou o coração, a alma. Ha alguma ligação entre o filme e as pessoas, algo sublime, algo além. A vontade de ir além, poder viver qualquer coisa, qualquer amor, superar tantas coisas, e viver milhões.
O filme pode até mesmo nos transformar, no que estamos longe de sermos.
E por alguns momentos, sentirmos o prazer de fingirmos que somos exatamente o que um dia quisemos ser.

sábado, 21 de setembro de 2013

Que o esforço pra esquecer, é a vontade de lembrar.

Não é fácil, aliás não esta sendo fácil ter que lembrar de esquecer seus sorrisos, e seus beijos, e todo o seu jeito. Digo, lembrar de esquecer, porque estou sempre lembrando. Mas nunca esquecendo. Hoje li uma frase em que dizia "não diga que esqueceu um grande amor, mas que consegue falar dele sem chorar." E fiquei pensando que nem ao menos isto eu consigo. Não consigo se quer falar ou lembrar desse amor, sem chorar.
Ontem em meio a uma conversa:
- Ué, onde esta a Ju? - me referindo a Tartaruga.
- Ela está lá no quarto.
- É, bem que eu vi que não estava mais aqui onde costumava ficar.
- Só tu sentiu falta da Ju. Hahaha
Nesse momento eu e minha mãe nos olhamos, ela entendia tudo o que aquilo significava. A falta que a Ju, não a tartaruga, mas a pessoa estava fazendo pra mim. Meus olhos enxeram de lágrimas.
E volto a repetir, não esta sendo nada fácil.
E ao olhar textos passados, onde eu dizia que aquela pequena pessoa era a mulher da minha vida, acho que coloquei além de todo meu sentimento naquelas palavras, a força das palavras nos meus sentimentos. Hoje as gostas de chuva, continuam a se confundir entre as minhas lágrimas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cada gotinha era maior que eu.

Todas as gotas de chuva que hoje caem do céu em minha janela, se confundiram entre as lágrimas que caem dos meus olhos. Ambas poderiam mostrar o quanto a saudade dói mais em dias chuvosos e cinzas, mas prefiro então pensar, que estão lavando a saudade para que quando o sol surgir, traga junto apenas as coisas boas. Uma tempestade de coisas boas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Esse é o problema da dor. - Ela precisa ser sentida.

Dois dias, de mais saudades.
Pelas musicas que serão escutadas, pelas palavras que serão ouvidas, pelos abraços que serão dados, beijos roubados, pelas caminhadas, pelos lugares, por tudo que aos poucos vou deixando para trás. Por todas as lembranças que não tem mais espaço.

Tudo isso e mais um muito.

Acho que a falta de sono nos últimos dias é isso. Mostrar o quanto algo que parecia ser alívio, se torna tormento. Enquanto se sabia onde encontrar, poderia se evitar. Mas quando já não ha mais do que se evitar, mostra-se que não esta mais aqui. A garganta aperta, a lembrança acelera, e a mente insiste em não querer esquecer o que já sumiu de vista. O coração guardando mágoas, mas também guardando o que de melhor ficou. O sono não querendo vir, a vida querendo dormir. A mente arrumando um jeito de colocar as coisas em ordem. Um grito não evitaria a partida. Lágrimas não trariam o alívio, e uma música alta não diminuiria o que a mente e o coração gritam. Peço para que o sono venha, que o dia amanheça e nada disso ainda continue. Queria trocar por um dia de lugar, se as pessoas sentissem o que sentimos, talvez as coisas fossem mais justas. Quem sabe, o grito, a lágrima, o abraço, o sorriso, a música a ser ouvida, quem sabe tudo fosse entendido. Mas não é possível fazer com que, o outro sinta o que você sente. Não é possível inverter papéis, trocar os lugares. Tudo o que se pode fazer, é deitar, rolar na cama zilhões de vezes, quem sabe chorar, e dormir. Amanhã será um novo dia, um dia mais perto da partida, um dia a menos para se sofrer. Um dia a mais para se superar.

domingo, 1 de setembro de 2013

Sinceramente, deveríamos todos nascer sem sexo. E deveríamos ter a opção de escolher o que gostaríamos de ser, conforme nos sentimos. Se você se encontra mais como homem, então o será. E o mesmo para a mulheres. Agora, é horrível viver com o peso de querer ser o que você não é. E algo no qual nunca poderá ser. Dói e machuca. Mas aprendemos a lidar com o que nos foi dado. E seguimos em frente. Afinal, a vida é apenas esta, vamos viver sem rótulos, e sem preconceitos. Que hajam sorrisos, muitos.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A música mais doída.

Difícil mesmo é entre os dias que vem e vão, aquela maldita pergunta que todos fazem "e aí, tudo bem?", e você pensa em uma fração de segundos, que não. Não esta nada bem. Mas reponde "sim."
Difícil é ver a vida passando, e simplesmente não conseguir segui-la normalmente. O mais difícil pra mim foi ouvir aquela música nossa no fim da noite, fechar os olhos e relembrar exatamente de como foi o momento em que eu te conheci, ao fechar os olhos foi como se eu pudesse viver em apenas uma música tudo o que vivemos, uma dor no peito sem fim. Mas nenhuma lágrima caiu, porque embora isso tenha sido difícil, o pior foi quando prometi a mim mesma que não iria mais chorar uma lágrima sequer por sua causa, por sua falta, saudade, por suas lembranças. E então veio a dor, mas lágrima alguma se atreveu a cair naquele momento. No momento em que acabou a música, voltando para a realidade, abri os olhos e tudo o que eu pude ver eram pessoas olhando pra mim com o ar de quem se questiona, "o que essa menina esta fazendo?", sem me importar o motivo pelo qual estavam me olhando, dei um suspiro como quem quer deixar a dor de lado. E segui. Segui sem a menor vontade, você não estava mais ali. Nem seus sorrisos, carinhos, palavras, nada. Nada mais se encontra onde foi deixado. A pior dor, é saber que nada mais voltará para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

sábado, 20 de julho de 2013

E o que era todo cheio de certeza, acaba por virar algo, que nem se sabe ao certo o que. Entre o que sabemos, e o que achamos que sabemos, fica o meu te amo aqui. Apenas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fluir.

Criamos rótulos em nós mesmos. Queremos dizer e provar, e mostrar o que somos, quem somos. E por isso acabamos por deixar tantas pessoas, lugares, momentos passarem. Por conta daquele rótulo que criamos, e inventamos. Quem somos, não precisamos provar a ninguém. A vida é imensa demais, e as pessoas mais ainda. São tantas oportunidades, tanta coisa que podemos ser. Sendo o bem, sendo o bom, não ha motivos para dizer não. A vida até onde sabemos é apenas esta, e tudo o que deixamos passar um dia, pode não voltar no outro. Mas se abraçarmos o que veio hoje, é possível que volte amanhã.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Descobrindo, entrando no meu eu. Descobrindo quem eu sou. Tantos anos em mim, e ainda não sei tudo. A cada dia uma nova descoberta, o ser humano é imenso, como o mar. Talvez por isso seja a paz na alma, ao ouvir o barulho das ondas. Paz! Eu quero paz.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Lá fora sol, aqui dentro chuva.

Ao acordar e me deparar com um lindo sol batendo na janela, depois de uma noite quase que não dormida, entre sonhos e desejos. Pensei que ao abrir os olhos, as coisas estariam diferentes, quem sabe com uma mensagem na caixa de entrada dizendo que logo você estaria aqui. Mas nada. Tudo continuava na mesma agonia, na mesma dor. O dia tem tudo para ser bom, tem um sol lindo lá fora convidando todos para soltar sorrisos, mas aqui dentro chove. Lágrimas ainda rolam. Nenhuma palavra foi dita, e todas elas são esperadas. Nenhum abraço, nenhum beijo, nada chegou. Nem você. Mas espero, embora toda essa espera esteja sendo de longas noites, dias cinzas, espero. E esperarei quanto tempo mais for necessário. De vez em quando hei de solta sorrisos, de repente eles voltam. Há de voltar, assim como você.
Que no passar das horas, venham novas esperanças. E que eu ainda consiga dizer mais uma vez "que seja doce!", e por favor, que seja!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como eu poderia agradecer uma pessoa que entrou na minha vida de forma tão inesperada, e fez com que tudo se transformasse de forma tão intensa. Existem pessoas que independente do tempo em que ficam em nossas vidas de forma presente, acabam por ficar pra sempre nos nossos corações, na alma, na lembrança, e por vezes ainda em nossos pensamentos. Tu é uma dessas pessoas. Entrou na minha vida, bagunçou tudo. Fez com que eu começasse a ver a vida de um outro modo. E quer saber? Agradeço muito por cada segundo que eu vivi ao teu lado, pode ter a maior certeza de que foram os melhores. E foi simplesmente por esse motivo que eu então quis te agradecer. Apenas agradecer por ter tido a oportunidade de te ter na minha vida, por tu ter me mostrado tantas coisas. Ter me dado tanto amor, carinho, tanto mimo. Ter me proporcionado tantos sorrisos. Sinto falta do teu abraço, do teu cheiro, do teu jeito. Do TEU jeito. Isso é o que eu mais sinto falta.

domingo, 16 de junho de 2013

Simplesmente chega um certo momento em que a gente percebe, que alguma coisa se perdeu. Que o sorriso não é mais o mesmo, nem o abraço. Nem ha mais abraços. Não ha mais beijos, não ha mais mãos nas mãos. E o pensamento ao invés de estar aqui, esta lá.
Quando queremos na verdade o passado de volta, e o presente no passado.
É isso!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O medo. Não saber como serão os dias daqui pra frente. Como será cada acordar, cada abrir os olhos, e cada fechar deles. Como será te ter nos meus pensamentos todo tempo. E não saber se tu também pensa em mim, se também sente isso assim... Algo que chegou invadindo, sem pedir. Apenas veio, e aos poucos esta me levando. Uma entrega, um querer. Tudo tão forte. E o medo acompanhando cada passo. O não saber é tortura. Tortura para um coração que tanto quer. Tanto aposta, e tanto acredita. Porque acreditar é sim muito difícil. Ha muito tempo eu não sabia o que era acreditar em alguém, em algo. Não sabia o que era sorrir com os olhos, com a boca, com o coração e com alma. Não lembrava como era gostosa a sensação de encantamento. De querer estar perto, bem pertinho. Vontade de falar todos os dias. Não lembrava como era sentir essa saudade boa. A sensação boa. E por tanto tempo ter ficado sem saber ou lembrar como era bom tudo isso e agora então poder estar sentindo é de onde vem o medo. E se tudo isso simplesmente acabar? E se tudo simplesmente não passar de sentimentos meus, nos quais não ha reciprocidade. E se...? E se...?
E se fosse agora a minha hora, a minha sorte. O tempo de me fazer, de ser. De descobrir, de poder então estar junto, de poder além de um sorriso bobo meu, ter dois sorrisos bobos meus e teus. E se o abraço for sempre nosso, e então ouso dizer... E se... E se o amor, for nosso. Entre defeitos e qualidades, entre erros e acertos, entre o tempo do passado que tivemos e o agora que estamos vivendo, então for agora o nosso tempo. Do nosso jeito. Do melhor jeito.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

"Juntar os cacos, de quem me despedaçou."

Um dia a gente acorda, e percebe que chegou a hora de juntar os cacos, de quem nos despedaçou. Que não dá mais para viver pensando naquele alguém, não dá mais para abrir espaço. Não se pode mais continuar caco, ha de se tornar inteiro novamente. Ha de voltar para a luta, voltar para viver, estar pronto para viver!
Não ha chances de ficar apenas pensando em quem te estraçalhou, em quem te fez despedaçar. Tem de haver chances para voltar a ser o que era, inteiro, feliz. Ha muita gente querendo-te inteiro, para então transbordar-te, não ha porque ficar chorando por pedaços perdidos em meio do caminho. O caminho é sempre longo ou curto, mas a estrada esta recém no começo, ou no fim. Depende de quem vê, depende de como você quer ver.

sábado, 20 de abril de 2013

Das luzes ao redor.

Muito eu queria, não tive muito. Mas o pouco do que eu tive, valeu a pena. Porque dar prazer por pouco que seja a alguém, sempre vale a pena. Em troca, sentimos também prazer. E não ha sensação melhor do que isso. Junto com música, com beijo, entre tantas coisas mais. Poder viver, o pouca que se imagina, e o que muito se deseja.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Confesso que,
agora meu encanto
cada vez mais no canto
vejo meu sorriso
reflexo do teu
Vejo meu coração
Batendo pelo teu.

domingo, 17 de março de 2013

Domingo.

A força do pensamento, somos movidos pela mente. O poder da nossa mente. O corpo dói, a mente faz sofrer. A procura da felicidade, um erro. Ela se encontra em momentos vividos. E o agora, não existe. Quando é dito agora, já não é mais agora. O passado, presente e futuro, tudo uma única coisa. Tudo apenas vida. Uma única, sem igual onde por vezes deixamos para viver depois, pensar depois, falar depois, observar depois.
A simplicidade de um momento, que valeu por muitos. O pouco e o simples, que diz muito. Complexidade que todos querem e tentam entender.
O mundo e seus sorrisos. A vida e a sua alegria, vivendo o momento que era o agora, que já passou e virou passado, que se encontra no presente. E que ainda será futuro.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Em alguma esquina, em alguma rua. Em qualquer lugar, eu ainda vou te encontrar. E se a vida deixar, eu vou entrar na tua boca, no teu abraço, na tua roupa. No teu corpo, na tua casa, eu vou entrar na tua vida. Tu vai entrar na minha. E uma vida inteira eu queria ter pra poder te olhar.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Agora entendo porque estou tão só.

Mas para estar comigo agora, não é bem assim. Toda e qualquer pessoa que se atreve a querer entrar em toda a minha loucura, que eu chamo de vida, passa por muitos testes. Testes estes que mostram o quanto de mim merecem. Houveram poucos, se é que houveram os que mereceram muito de mim, em sua maioria não mereceu mais do que a metade. E pra mim, diga-se de passagem a metade pode ser muito. Quem me tem por inteira, posso dizer que tem o mundo nas mãos. O mundo dos meus sentimentos, dos meus pensamentos, o meu mundo.
Incrivelmente existiram pessoas que, me conseguiram inteira, e mais ainda inusitadamente continuam me tendo. Claro, que não inteiramente, mas mais do que a metade. Por terem mostrado naquelas provas todas, de que sim, mereciam. Valiam à pena. Pessoas que - como alguns preferem chamar- me conquistaram.
Mas também existiram aquelas, que me conquistaram, me tiveram nas mãos e, por ironia do destino, foram me perdendo pouco a pouco. Da mesma maneira que tiveram todo o trabalho de com atitudes me mostrar que mereciam meu carinho, e um pedacinho de mim, dessa mesma forma ou quase isso fizeram com que cada pedacinho que eu havia doado de mim, eu simplesmente os pegasse de volta.
Provavelmente tudo isso que me refiro como 'testes', ou como outras pessoas possam vir a chamar de 'conquistar', outras então de simplesmente 'merecer', seja como for, com tudo isso descobri que poucas são as pessoas que realmente mudariam para estar verdadeiramente contigo. Que deixariam de lado apenas um momento, para que algo maior valesse mais a pena. Poucas são as pessoas de coração bom, de ingenuidade mansa, de beijo sincero, e abraço seguro. Raras então são as pessoas de palavras verdadeiras, e sentimentos reais. Sem invenções, sem aparências, sem apenas status. Quase que inexistem pessoas como eu procuro. E não, eu não quero e nem procuro pessoas perfeitas. Mas sim, procuro pessoas inteiras.
Pessoas que mereçam todo o meu carinho, todo o meu amor, todo o meu 'se importar', todo o meu cuidado, e o meu desejar bem. Alguma pessoa que principalmente mereça minha simples, mas muito importante confiança. Que demostre nas menores coisas da vida, embora, importantes que luta por mim, que me quer de verdade. Para que todo o nossos querer seja reciproco.
Sinto que a vida nos testa a cada vez que dobramos a esquina, e precisamos estar realmente certos do que queremos, para que não tropecemos em qualquer pedrinha pelo caminho. Precisamos desejar o que queremos sempre, e não apenas por momentos, e assim demonstrar sempre, mesmo quando a pessoa em questão não esta ao alcance dos olhos. Mas que como pessoa inteira, verdadeira que é, estará ao alcance do coração. E isso bastaria.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A falta, que a falta faz.

A minha carência é quem te chama. Te quer sempre perto.

É a minha carência que gosta da tua presença.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tantas palavras ditas, escritas, faladas. Tanto sentimento tentando ser escondido. Tentando ser contido.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A minha eterna e vasta confusão. Dentro de mim, muitas de mim.
Dentro de uma ideia, milhões de ideias.
E dentro de milhares de tentativas, nenhuma conseguir.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Engraçado como é a vida. Como são as pessoas.
Pessoas que eram amigas, criam interesses em comum o que que as fazem ficarem juntas. Elas fica juntas, se apaixonam, se amam. Algo sai do contexto, e não fica como o planejado. Assim, o namoro acaba, a amizade, e tudo ou qualquer coisa que elas tinham em comum. Se afastam, e num piscar de olhos "Somos apenas conhecidos, que dividem as mesmas lembranças."

Não consigo entender o ciclo que a vida tem. As voltas que a vida da. E como as coisas, digo, os sentimentos, se perdem tão rapidamente. De forma tão sem importância.
Pelo menos fica a  lembrança de alguma coisa que a vida foi.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Deixei tudo para trás. Embora parecesse algo difícil de se fazer, para mim foi fácil. Foi a melhor das escolhas. Deixar o passado para trás. Agora só quero o que for novo, e o que for me fazer bem. Resolvi ou melhor, eu vi, que posso ser e ter o melhor de mim, pra mim!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Depósito de fotos.

Simplesmente porque não existe maneira melhor de preservar o passado senão nas fotos e na memória. Ainda que as pessoas mudem, mesmo que nunca mais se falem. As histórias, risadas, choros, e todos os momentos vividos ali estarão expressamente mostrando. Não ha nada mais alegre do que poder olhar o passado e saber que valeu sim a pena ter vivido cada momento!