segunda-feira, 13 de maio de 2013

O medo. Não saber como serão os dias daqui pra frente. Como será cada acordar, cada abrir os olhos, e cada fechar deles. Como será te ter nos meus pensamentos todo tempo. E não saber se tu também pensa em mim, se também sente isso assim... Algo que chegou invadindo, sem pedir. Apenas veio, e aos poucos esta me levando. Uma entrega, um querer. Tudo tão forte. E o medo acompanhando cada passo. O não saber é tortura. Tortura para um coração que tanto quer. Tanto aposta, e tanto acredita. Porque acreditar é sim muito difícil. Ha muito tempo eu não sabia o que era acreditar em alguém, em algo. Não sabia o que era sorrir com os olhos, com a boca, com o coração e com alma. Não lembrava como era gostosa a sensação de encantamento. De querer estar perto, bem pertinho. Vontade de falar todos os dias. Não lembrava como era sentir essa saudade boa. A sensação boa. E por tanto tempo ter ficado sem saber ou lembrar como era bom tudo isso e agora então poder estar sentindo é de onde vem o medo. E se tudo isso simplesmente acabar? E se tudo simplesmente não passar de sentimentos meus, nos quais não ha reciprocidade. E se...? E se...?
E se fosse agora a minha hora, a minha sorte. O tempo de me fazer, de ser. De descobrir, de poder então estar junto, de poder além de um sorriso bobo meu, ter dois sorrisos bobos meus e teus. E se o abraço for sempre nosso, e então ouso dizer... E se... E se o amor, for nosso. Entre defeitos e qualidades, entre erros e acertos, entre o tempo do passado que tivemos e o agora que estamos vivendo, então for agora o nosso tempo. Do nosso jeito. Do melhor jeito.

quinta-feira, 9 de maio de 2013