sábado, 28 de setembro de 2013

Do sorriso, o valor.

Por vezes me culpei e muito. Por tantas outras vezes achei estar errada. Tantas e tantas vezes fiquei a pensar, que havia te dado o meu carinho, muito do meu amor, todo meu sentimento. Havia feito tudo que ao meu alcance estava. Te escrevi milhões de vezes sobre a minha saudade, sobre o meu sofrer, o meu querer, escrevi tantas vezes, da mesma forma em que eu tentei fazer com que você valorizasse tudo aquilo que um dia eu te dei. Tudo o que eu pude ver em suas meias palavras eram tons de desprezo. Tudo o que um dia eu vi de lindo, eu via de feio. E continuava a me culpar, continuava a chorar, cada vez mais, cada dia mais, parecia que até mesmo o amor era cada dia maior, mesmo com todo aquele seu desprezo. 
Mas houve um dia em que eu acordei me olhei no espelho e percebi que não poderia mais me culpar, eu havia feito tudo o que estava ao meu alcance, eu havia te dado amor, carinho, atenção, eu havia dito que queria tudo aquilo de volta no momento em que você partiu, e ainda assim não quis. Percebi então que quem estava perdendo era você. E que haviam milhares de pessoas no mundo, que adorariam receber toda essa atenção e que a pessoa que valorizasse tudo isso, essa sim me teria. Mas não derramaria mais lágrimas por alguém que não soube valorizar meus sorrisos, e essa pessoa tão pouco merece minhas lágrimas.
Um dia eu abri os olhos de manhã, e vi que a vida ainda poderia ser linda e mágica mesmo sem você nela.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Do meu mundo paralelo.

- Antes que termine o dia : 10
- Doce Novembro: 8
- Meninos não choram: 9
- Do começo ao fim: 10
- Delicada atração: 9
- Brilho eterno de uma mente sem lembranças: 8
- Como esquecer: 7
- Imagine eu e você: 8
- Como se fosse a primeira vez: 10
- Fale com ela: 9
- O segredo de Brokeback Mountain: 9
- De repente, Califórnia: 10
- Tomboy: 8
- Meu amor de verão: 4
- Orações para Bobby: 10

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A alegria do universo paralelo.

Os filmes de uma forma mágica, nos tiram do mundo em que vivemos. Nos levam para um universo paralelo, nos fazem viver coisas das quais talvez jamais viveremos, das quais sonhados e não podemos ou não conseguimos torna-las reais. Os filmes e seus lindos personagens por vezes transmitem, e vivem tudo aquilo que gostaríamos, fazem tornar por horas ou minutos nossos sonhos e fantasias quase que reais, pulamos com os olhos esbugalhados para dentro da tela, mais do que isso para dentro do ator, vivemos nele tudo o que está sendo passado, sentimos as emoções, vibramos quando as coisas saem como esperamos, quando o final dá certo, choramos de alegria por alivio de ter sido um belo fim, como um fim que queríamos para nossa história. Ou então choramos a derrota, a dor, o sofrimento. Mas sentimos, e sentimos muito. Aliás, eu sinto. Ha filmes em que demoro algum tempo até voltar ao mundo real, até sair daquela linda e mágica história, ou da tragédia que seja. Mas sempre ficamos refletindo, sempre guardamos na memória o nome dos filmes preferidos, os que nos arrancaram mais emoções. E se fizeram tudo isso acontecer, é porque tocou o coração, a alma. Ha alguma ligação entre o filme e as pessoas, algo sublime, algo além. A vontade de ir além, poder viver qualquer coisa, qualquer amor, superar tantas coisas, e viver milhões.
O filme pode até mesmo nos transformar, no que estamos longe de sermos.
E por alguns momentos, sentirmos o prazer de fingirmos que somos exatamente o que um dia quisemos ser.

sábado, 21 de setembro de 2013

Que o esforço pra esquecer, é a vontade de lembrar.

Não é fácil, aliás não esta sendo fácil ter que lembrar de esquecer seus sorrisos, e seus beijos, e todo o seu jeito. Digo, lembrar de esquecer, porque estou sempre lembrando. Mas nunca esquecendo. Hoje li uma frase em que dizia "não diga que esqueceu um grande amor, mas que consegue falar dele sem chorar." E fiquei pensando que nem ao menos isto eu consigo. Não consigo se quer falar ou lembrar desse amor, sem chorar.
Ontem em meio a uma conversa:
- Ué, onde esta a Ju? - me referindo a Tartaruga.
- Ela está lá no quarto.
- É, bem que eu vi que não estava mais aqui onde costumava ficar.
- Só tu sentiu falta da Ju. Hahaha
Nesse momento eu e minha mãe nos olhamos, ela entendia tudo o que aquilo significava. A falta que a Ju, não a tartaruga, mas a pessoa estava fazendo pra mim. Meus olhos enxeram de lágrimas.
E volto a repetir, não esta sendo nada fácil.
E ao olhar textos passados, onde eu dizia que aquela pequena pessoa era a mulher da minha vida, acho que coloquei além de todo meu sentimento naquelas palavras, a força das palavras nos meus sentimentos. Hoje as gostas de chuva, continuam a se confundir entre as minhas lágrimas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cada gotinha era maior que eu.

Todas as gotas de chuva que hoje caem do céu em minha janela, se confundiram entre as lágrimas que caem dos meus olhos. Ambas poderiam mostrar o quanto a saudade dói mais em dias chuvosos e cinzas, mas prefiro então pensar, que estão lavando a saudade para que quando o sol surgir, traga junto apenas as coisas boas. Uma tempestade de coisas boas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Esse é o problema da dor. - Ela precisa ser sentida.

Dois dias, de mais saudades.
Pelas musicas que serão escutadas, pelas palavras que serão ouvidas, pelos abraços que serão dados, beijos roubados, pelas caminhadas, pelos lugares, por tudo que aos poucos vou deixando para trás. Por todas as lembranças que não tem mais espaço.

Tudo isso e mais um muito.

Acho que a falta de sono nos últimos dias é isso. Mostrar o quanto algo que parecia ser alívio, se torna tormento. Enquanto se sabia onde encontrar, poderia se evitar. Mas quando já não ha mais do que se evitar, mostra-se que não esta mais aqui. A garganta aperta, a lembrança acelera, e a mente insiste em não querer esquecer o que já sumiu de vista. O coração guardando mágoas, mas também guardando o que de melhor ficou. O sono não querendo vir, a vida querendo dormir. A mente arrumando um jeito de colocar as coisas em ordem. Um grito não evitaria a partida. Lágrimas não trariam o alívio, e uma música alta não diminuiria o que a mente e o coração gritam. Peço para que o sono venha, que o dia amanheça e nada disso ainda continue. Queria trocar por um dia de lugar, se as pessoas sentissem o que sentimos, talvez as coisas fossem mais justas. Quem sabe, o grito, a lágrima, o abraço, o sorriso, a música a ser ouvida, quem sabe tudo fosse entendido. Mas não é possível fazer com que, o outro sinta o que você sente. Não é possível inverter papéis, trocar os lugares. Tudo o que se pode fazer, é deitar, rolar na cama zilhões de vezes, quem sabe chorar, e dormir. Amanhã será um novo dia, um dia mais perto da partida, um dia a menos para se sofrer. Um dia a mais para se superar.

domingo, 1 de setembro de 2013

Sinceramente, deveríamos todos nascer sem sexo. E deveríamos ter a opção de escolher o que gostaríamos de ser, conforme nos sentimos. Se você se encontra mais como homem, então o será. E o mesmo para a mulheres. Agora, é horrível viver com o peso de querer ser o que você não é. E algo no qual nunca poderá ser. Dói e machuca. Mas aprendemos a lidar com o que nos foi dado. E seguimos em frente. Afinal, a vida é apenas esta, vamos viver sem rótulos, e sem preconceitos. Que hajam sorrisos, muitos.