sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Tudo isso e mais um muito.

Acho que a falta de sono nos últimos dias é isso. Mostrar o quanto algo que parecia ser alívio, se torna tormento. Enquanto se sabia onde encontrar, poderia se evitar. Mas quando já não ha mais do que se evitar, mostra-se que não esta mais aqui. A garganta aperta, a lembrança acelera, e a mente insiste em não querer esquecer o que já sumiu de vista. O coração guardando mágoas, mas também guardando o que de melhor ficou. O sono não querendo vir, a vida querendo dormir. A mente arrumando um jeito de colocar as coisas em ordem. Um grito não evitaria a partida. Lágrimas não trariam o alívio, e uma música alta não diminuiria o que a mente e o coração gritam. Peço para que o sono venha, que o dia amanheça e nada disso ainda continue. Queria trocar por um dia de lugar, se as pessoas sentissem o que sentimos, talvez as coisas fossem mais justas. Quem sabe, o grito, a lágrima, o abraço, o sorriso, a música a ser ouvida, quem sabe tudo fosse entendido. Mas não é possível fazer com que, o outro sinta o que você sente. Não é possível inverter papéis, trocar os lugares. Tudo o que se pode fazer, é deitar, rolar na cama zilhões de vezes, quem sabe chorar, e dormir. Amanhã será um novo dia, um dia mais perto da partida, um dia a menos para se sofrer. Um dia a mais para se superar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário