terça-feira, 26 de novembro de 2013

Meu pequeno talismã

Sabe, eu pensei que fosse fácil
Esquecer seu jeito frágil.


Ao ver todas as nossas fotos num único e simples e-mail, vi nossa longa - ainda que muito curta - história. Pude quase que sentir e tocar todos os nossos momentos. Pude ver teu sorriso, e ouvir teu riso. Minha imaginação, ou melhor, trouxe todas as lembranças para bem pertinho de mim. Ouvi a tua voz me chamando, senti teu perfume, senti saudade.
O coração acelerou, e até a gargante apertou, mas por fim um sorriso que encheu a boca foi o que realmente ficou.
Tudo o que sobrou daqueles dias, foram as melhores memórias. Os mais lindos sorrisos, e ah... As mais lindas palavras que eu poderia já ter ouvido na vida. Em meus longos, e curtos 24 anos de vida, foi o jeito mais doce do qual alguém já me tratou, me tocou, me beijou. A delicadeza de tudo. E é de tudo isso que não me desfaço. É de tudo isso que sinto falta.
Falta dos dias, do cuidado, do beijo. Das palavras, da voz. Dos mimos, de mimar.
Sinto a dor, de nada poder fazer. Nada poder falar, nada poder esperar.
O tanto que se quer, o nada que se tem.

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