quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Um ano.

Nem tudo é sempre controlado. Por vezes fica difícil controlar os sentimentos dentro de nós mesmos, mas talvez o pior seja não poder controlar o sentimento alheio. Não poder desfazer os erros. Ver os nossos erros. Ver as consequências dos nossos atos falhos, e simplesmente não poder fazer mais nada.
Olhar pra trás e apenas perceber o que se foi perdido. Querer correr, fingir, e fugir para qualquer outro lugar.
Querer desfazer tudo, e deixar apenas o que de bom havia. Deixar os beijos, os abraços, as palavras. Deixar ou fazer com que todos aqueles olhares no fundo dos olhos, ficassem. Fazer com que todas aquelas palavras tão bonitas, ainda tivesse sentido. Que a gente soubesse que elas não eram apenas da boca pra fora, mas que era do coração pra dentro. Ainda choro de saudade, ainda me dói o mundo.
Uma pessoa tão pequena, tão frágil, tão minha. Que agora já se torna, mais forte, maior, e nem um pouco minha. Tão distante. Bem mais do que apenas o coração partido, pedaços de nós em cada canto. Um muito de ti, em cada pouco de mim. Um muito de nós, em casa pequeno lugar. Em meio a ruas, praças, festas e botecos. Te procurar, mesmo sabendo que jamais irei te encontrar. Procurar ouvir teu riso em algum lugar, poder te abraçar, sentir teu cheiro. Coisas tão tuas, que eram tão minhas. Que deixaram de ser, mas eu não deixei de sentir.
Tanto que se foi, mas eu ainda não deixei partir.

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